sábado, 21 de janeiro de 2012

Busto de Gastão Machado

RESOLUÇÃO Nº 003/2011
Determina o Tombamento de Patrimônio Material do Município de Campos dos Goytacazes e dá outras providências.
O presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal - COPPAM - no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 3º da Lei 7.527, de 19 de dezembro de 2003, alterada pela Lei 8.151, de 26 de março de 2010, e em cumprimento o que estabelece o Artigo 172, inciso II, letra “f”, da Lei Orgânica do Município, e o Artigo 30, inciso IX da Constituição da República,
RESOLVE
Artigo 1º - Ficam Tombados como Patrimônio Material do Município de Campos dos Goytacazes, os seguintes Bustos, Estátuas, Efígies, Marcos Comemorativos e Monumentos, consideradas de grande expressão cultural e histórica e referências dos foros de civilização dos munícipes:

PATRIMÔNIO MATERIAL
BUSTO DE GASTÃO MACHADO 
(PRAÇA NILO PEÇANHA)

Artigo 2º - Fica a cargo da Secretaria Municipal de Cultura e do COPPAM - Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal -, de acordo com o Artigo 226 e 229 da Lei Municipal 7972, de 31/03/2008, o desenvolvimento de projetos de valorização cultural pertinentes a este ato.
§ Único - Sejam os incisos do artigo anterior lançados no Livro de Tombos.
Artigo 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Campos dos Goytacazes, 27 de Dezembro de 2011.
Orávio de Campos Soares
Presidente do COPPAM

HISTÓRICO - Gastão Machado nasceu em Campos dos Goytacazes no dia 25 de março de 1899, numa família humilde e dedicou parte de sua vida ao teatro, escrevendo mais de 20 textos teatrais sempre com temática voltada para sua cidade natal, sendo, por isso, considerado um dramaturgo regional.  Sua estréia como diretor teatral aconteceu no ano de 1923.
Especialista no chamado teatro de revista, sucessor do teatro as burletas, esreveu e dirigiu vários sucessos, dentre outros“ A menina do açúcar “, “Campos é Assim”, “Oinga, Miséria e Cia.”, além de comédias do tipo “Petróleo no Turfe”. Fez uma célebre adaptação de “A Escrava Isaura”, a partir da ficção de Bernardo Guimarães, com quatro atos, fazendo grande sucesso à época.
Sem sombra de dúvida é um dos maiores dramturgos campistas, ombreando-se a Múcio da Paixão, Joaquim d'Athayde e a Silvio Fontoura. Como jornalista atuou, durante muitos anos, no Jornal “A Notícia” e na “A Cidade”, onde manteve os personmagens Zé do Chico e o famoso Matias.
É de sua autoria, o livro “Os Crimes Célebres de Campos”, o qual usou o pseudônimo de Gil de Mantua, com prefácio do jornalista Latour Arueira. Pela sua participação no mundo da literatura, do jornalismo e do teatro, recebeu várias homenagens ainda em vida. Gastão Machado faleceu do dia 26 de março de 1964, aos 65 anos de idade.
Seus amigos mandarm erigir o busto em sua homenagem, originalmente erguido na praça do Santíssimo Salvador, perto de um banco no qual, diariamente, depois do fechamento do jornal, ele se reunia para conversar com seus amigos. 

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